Revista Forbes : 10/12/2015
Um número maior de imóveis foram negociados em 2015, o que demonstra um fortalecimento do mercado imobiliário americano para 2016. As taxas de juros mais elevadas poderão reduzir um pouco este ritmo, mas isso não deve acontecer nos próximos 18 a 24 meses, muito pelo contrário. Em 2016 e 2017, a construção de imóveis novos vai aumentar e os preços dos imóveis tendem a subir.
O número de imóveis negociados aumentou em 2 milhões de unidades ao longo dos últimos quatro trimestres de 2015. Neste período foram construídas somente 1,1 milhão de novas unidades, por este motivo, o adicional de 900 mil unidades ocupadas vieram de imóveis construídos em anos anteriores.
Habitação Ocupação
Os dados de mercado divulgados nesta matéria foram obtidos junto ao United Estates Census Bureau, e são bons o suficiente para nos dizer que estamos com a oferta de imóveis abaixo do número esperado para atender o mercado. A nova demanda de imóveis vem, em parte, do crescimento da população, mas isso representa apenas metade do aumento da demanda. A outra metade vem de filhos adultos que deixam a casa dos pais, de indivíduos solteiros que vivem sem companheiros e de casais que se divorciam. Este conjunto de pessoas configura a criação de novos agregados familiares que não é suficientemente grande para muitos anos de crescimento, mas é bom o suficiente para um ano ou dois.
As taxas de juros vão subir, em parte devido ao aperto do FED (Banco Central Americano) e em parte porque a demanda total de crédito vai aumentar mais rapidamente do que a oferta total da poupança. Padrões históricos mostram que, no primeiro e segundo ano, por vezes, de subida das taxas de juros, o mercado imobiliário continua a expandir, impulsionado pelo forte crescimento econômico. Eventualmente, porém, taxas de juro mais elevadas reduzem esse ritmo de expansão do mercado imobiliário e, às vezes, provocam uma contração. Desde que não ocorra um elevado número de construções em 2016, é esperado um nivelamento no final de 2017 e 2018, mas não um declínio.
Os preços das casas devem refletir esta tendência: aumentam nos próximos 18 a 24 meses, então se estabilizam em ano ou dois.
Notícia traduzida e adaptada.
Fonte: http://www.forbes.com/sites/billconerly/2015/12/10/housing-forecast-2016-2017-two-years-of-growth/#2715e4857a0b2689d0bf7add